terça-feira, 9 de setembro de 2014
Siddhartha - Amor e felicidade
Siddartha começara a alimentar em si a infelicidade. Começara a sentir que o amor de seu pai, o amor de sua mãe e o amor de seu amigo, Govinda, não o poderiam tornar feliz para todo sempre, não poderiam apaziguá-lo, saciá-lo, satisfazê-lo. Começara a pressentir que o seu honrado pai e os seus outros mestres já haviam partilhado com ele a maior e melhor parte da sua sabedoria, deitado tudo o que tinham para dentro do recipiente ansioso que ele era, e o recipiente não estava cheio, o espírito não estava satisfeito, a alma não estava aquietada, o coração não estava pacificado. As abluções eram boas, mas eram água, não lavavam os pecados, não saciavam a sede do espírito, não acabam com os temores do coração. pg.15
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